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Mãe e filha pegam 2 meses de cadeia após filmarem cães atacando porco

Caso ocorreu em Vero Beach, no estado da Flórida.
Janice Kay e Ashley Ramirez também foram multadas em US$ 1 mil.


Mãe e filha foram condenadas a dois meses de cadeia em Vero Beach, no estado da Flórida (EUA), acusadas de filmar seus dois cães atacando um porco no quintal de sua casa e postarem o vídeo no Facebook, segundo reportagem do jornal "Sun-Sentinel".
Mãe e filha filmaram seus dois cães atacando cão em quintal. (Foto: Reprodução)Mãe e filha filmaram seus dois cães atacando porco no quintal de casa. (Foto: Reprodução)
Janice Kay Ramirez, de 56 anos, e sua filha, Ashley Ann Ramirez, de 21, foram acusadas de atiçar os dois cachorros contra o suíno. Elas também terão que pagar US$ 1 mil cada uma de multa à sociedade de proteção dos animais de Vero Beach.

Janice Kay e Ashley Ann Ramirez foram acusadas de crueldade contra os animais. (Foto: Divulgação)Janice Kay e Ashley Ann Ramirez foram acusadas de crueldade contra os animais. (Foto: Divulgação)fonte g1.com

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Porque as patas dos cães na neve não gelam ?

Esta foi a questão que um grupo de investigadores japoneses da Yamazaki Gakuen, em Tóquio, colocou.

A primeira fase do trabalho consistiu na observação das patas de cães de várias raças, e daí surgiu a primeira possível resposta. As almofadas inferiores das patas dos cães são constituídas por grandes quantidades de gordura, o que poderia ser uma pista, mas a grande área de pele em contacto com o piso frio seria motivo para rapidamente as patas dos animais gelarem. Então, a quantidade de gordura, só por si, não seria a solução para esta questão.








Viraram-se então para o sistema vascular canino, principalmente para as suas patas, como seria de esperar. Começaram então a surgir algumas das respostas de que necessitavam.

O sistema que irriga as patas dos cães é diferente do dos humanos, já que as almofadas são alimentadas por veias que se ramificam num número bastante abundante de pequenos vasos denominados vénulas. Estas estruturas segregam substâncias vasoactivas, facilitando as trocas gasosas nas extremidades e o retorno do sangue venoso dos capilares para as veias. Consegue-se assim, com a existência de uma enorme quantidade de vénulas, manter a temperatura do sangue nas patas dos cães, permitindo que estas não gelem.

A particularidade do sistema circulatório dos cães pode ter sido uma mais-valia na sua evolução, em relação a outros animais terrestres, e já foi detectada noutras espécies, como pinguins ou golfinhos. Este estudo foi publicado na revista científica Veterinary Dermatology.

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